High School of Magical Creatures
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Mensagem  Elisabeth Shayk Seg Abr 30, 2012 11:23 pm

Nome: Elisabeth Rosemarie Hathaway Shayk

Alcunhas: Lissa, Liss, Beth, Rose, Hath, Shay

Idade: 107 anos (reais) ; 18 anos (aparência)

Constituição Física: alta (1,67m) , esguia, cabelo loiro e comprido, olhos amendoados e castanho-avermelhados

Personalidade / Descrição Psicológica: extrovertida, inteligente, simpática, alegre, cativante

Tipo de criatura : Vampira

Poderes: Leio mentes, prevejo o futuro, tenho o poder da "compulsão" (poder de influenciar os atos e atitudes das pessoas, de acordo com a minha vontade) ; materializo-me para os lugares que quero.

História: Elisabeth era uma rapariga normal até ao dia em que foi viajar com a sua melhor amiga, Stephanie, para Paris, e durante a viagem, o avião teve problemas técnicos e despenhou-se no meio de um oceano. Liss e a sua amiga, sabiam nadar, portanto nadaram até conseguirem, mas a certa altura, devido à água gelada em que nadavam há horas, começaram a sentir as pernas e os braços dormentes, o que as fez perder as forças e ficar inconscientes. A água arrastou-as até a uma ilha deserta, no meio do nada. Porém, apenas uma das amigas chegou com vida à ilha: Elisabeth. Ela tentou desesperadamente despertar a amiga mas esta não deu sinal de vida, mesmo após as inúmeras massagens cardíacas. Elisabeth ficou desesperada, sem saber o que haveria de fazer. Decidiu enterrar o corpo da amiga no interior de uma gruta lindíssima, achando que ela merecia descansar num lugar pacífico e bonito como ela. Depois de enterrar a amiga, Liss passou dias e dias a alimentar-se apenas de fruta da ilha, acabando por quase morrer subnutrida e desidratada. Quando o seu corpo se preparava para dar o último suspiro, um vampiro de aspeto jovem, aparecido do nada, trincou o pescoço de Liss, transformando-a numa criatura da sua espécie, num ser poderoso, mortífero e imortal.
O processo de transformação durou alguns dias, extremamente dolorosos para Lissa. O veneno corroía o seu peito, a sua garganta e a sua pele e os seus olhos ardiam-lhe muito intensamente, duma maneira quase insuportável. Até que um dia, por fim, o processo de transformação se deu por terminado.
Liss levantou-se meio zonza e atarantada, sem saber onde estava, o que se tinha passado e quem era aquele estranho rapaz. Ela sentia-se estranha, mais veloz, perspicaz, mais sensível e a sua pele brilhava... Ela foi até à água para ver o seu reflexo e o que viu foi um rosto e um corpo que lhe eram totalmente desconhecidos: estava muito pálida, as suas pupilas eram agora de um vermelho-vivo e o seu corpo e rosto estavam mais bonitos, delicados e sobretudo fortes e resistentes.
Lissa nem precisou de perguntar ao rapaz o que acontecera... Ela soube naquele momento que agora era uma vampira...


Continua...
Elisabeth Shayk
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Mensagem  Elisabeth Shayk Dom maio 06, 2012 1:47 am

Liss foi até perto do rapaz que a transformara. Era muito sexy: alto, tinha o cabelo preto e uns olhos azuis lindos. Ele estava a chorar e a fazer cortes profundos nos pulsos, embora estes não servissem de nada, pois as feridas nos vampiros, desapareciam no mesmo instante em que apareciam, saravam sem a necessidade destes tomarem medicamentos ou serem submetidos a cirurgias. No entanto, o rapaz não parava de tentar mudar isso. Espetava, incessantemente a pequena lâmina no seu pulso, de uma forma irritada. Liss segurou-lhe a mão com que se cortava e olhou para ele, num misto de preocupação e solidariedade. Olhou diretamente para os seus olhos e perguntou calmamente:

-O que se passa? Por que fazes isso?

Ele desviou o olhar e disse, com mágoa na voz: -Desculpa, eu não queria fazer-te isto. Não queria ter que te transformar e submeter-te a esta vida miserável que levo. Mas... -vacilou. -Estavas a morrer e eu não suporto ver pessoas a perder a vida... Não queria fazê-lo, a sério, só não quis que partisses... Só queria salvar-te...- disse, chorando compulsivamente.

Liss abraçou-o carinhosamente e sussurrou-lhe ao ouvido: -Não tens de pedir-me desculpa. Eu é que tenho de agradecer-te. Se não fosses tu tinha morrido cedo demais... Obrigada.

O rapaz parecia muito frágil, bastante novo, inexperiente e inseguro: -Era a única coisa que podia fazer por ti...

-Eu sei, tem calma, eu estou bem...

-Não estás nada. A partir de agora, já não podes dormir, comer e o teu coração já não bate. Tornaste-te num predador, cujo maior e praticamente único objetivo é alimentar-se e sobreviver. Tornaste-te uma assassina e tudo isto foi culpa minha. Desculpa... -rompeu em lágrimas de novo.

-Ouve, eu não me importo com essas coisas. Para mim o mais importante é viver junto de quem mais amo e ser feliz, o resto não importa. E tu permitiste que eu ficasse cá mais uns aninhos... -sorri-lhe.- Vá, recompõe-te lá. Vamos mas é sair desta ilha. Como saimos daqui?

-Ele pôs-me às suas cavalitas e materializou-se para outro lugar. Parecia ser uma mansão antiga e requintada. Tinha mobília robusta e elegante. Dava-me a impressão de que era de alguma família real pela grandiosidade e imponência. O rapaz convidou-me a sentar numa chaiselongue e desapareceu, mandando-me aguardar um momento.

Regressou, passados alguns instantes e trouxe consigo uma bandeja com um animal qualquer morto. Disse-me para me alimentar. Como não sabia o que fazer, parti-o com as mãos e trinquei-o. Só naquele momento me apercebi de como estava faminta. Comi o animal muito rapidamente. Comê-lo dava-me uma sensação completamente diferente da comida normal. Sentia-me rejuvenescida, cheia de energia, fortalecida, depois de o comer.

Quando terminei estava saciada. Coloquei a bandeja numa mesinha que ali estava e olhei para ele. Parecia mais calmo mas estava ainda ligeiramente agitado. Resolvi tentar conhecê-lo um pouco melhor. Afinal, ainda não sabia nada sobre ele, além de ser vampiro. Perguntei-lhe, então, delicadamente:

-Então, como te chamas?

-Christian Ozera e tu?

-Elisabeth Shayk, trata-me simplesmente por Liss.

-Okay, podes chamar-me Chris.

-E há quanto tempo és vampiro?

-Desde que nasci. Os meus pais também são vampiros. Fazemos parte de um clã já antigo.

-Ah, está bem. Podes contar-me um pouco mais sobre os vampiros?

-Sim... Alimentamo-nos de sangue de animais ou de humanos e saímos sobretudo à noite, porque o sol nos provoca danos, quando estamos muito tempo a eles expostos e a nossa pele brilha, o que podia despertar a atenção alheia. Somos capazes de ler mentes, prever o futuro, materializarmo-nos e transformar outras criaturas com uma mordidela no pescoço ou no pulso. Também somos capazes de comandar os movimentos e atitudes dos outros através da compulsão, levá-los a fazer o que nós desejamos.

-Interessante... acho que vou gostar desta vida...

-Não é fácil, mas também não é nada de outro mundo...

-Pois, hei-de conseguir viver assim.

-Podes ficar aqui a viver comigo durante uns aninhos até gnhares experiência e independência, se quiseres... Depois, podes ir para uma acadamia especializada onde tenhas uma formação adequada.

-Por mim, tudo bem. Obrigada... Por te teres salvo... e por me acolheres em tua casa.

-Não tens nada que agradecer. Farei tudo o que estiver ao meu alcance para te ajudar.

Liss ainda não conhecia bem o rapaz que estava à sua frente mas este parecia-lhe ser extremamente amável e uma boa pessoa.



*

Passaram-se cem anos desde a morte de Liz. Ela tinha ficado a viver com Chris e a sua família e tornou-se a sua melhor amiga, sendo já considerada parte da família pelos seus pais e irmãos.

Com o decorrer dos anos, Chris tinha ensinado tudo o que sabia a Liss e ajudado a vampira em tudo o que podia. Liss tornara-se uma poderosa e perspicaz vampira. A sua vida foi muito agradável perto do amigo, até a um dia...

Era uma Sexta-feira e a família Ozera ia até Paris, visitar o clã Belikov. Foram, então, até lá no seu jato privado (a família era bilionária) de manhã, para chegarem bem cedo.

Depois de uma longa viagem, chegaram, por fim, a Paris, vendo do jato a famosa Tour Eiffel.

Dirigiram-se até ao casarão do Clã, onde foram recebidos com amabilidade. Porém, apesar de toda aquela amabilidade, Liss sentia-se estranha naquela casa, que era extremamente sombria e esquisita.

Era muito escura, isolada e tinha uma decoração arrepiante. Parecia ser uma mansão de cultos demoníacos. Tinha crânios, amuletos, bolas de cristal e era muito escura.

O Clã instalou os seus convidados no andar superior da casa, no sótão, constituído por várias divisões. Três quartos, duas casas-de-banho, uma sala-de-estar pequena e uma arrecadação poeirenta e desarrumada.

Liss teve de ficar no mesmo quarto que Eleanor, a irmã mais nova de Chris.

O quarto delas ficava ao lado da arrecadação poeirenta, o que não agradava Liss.

Depois de arrumarem as suas coisas e de trocarem de roupa, a família Ozera desceu para o jantar. Jantaram veado assado, acompanhado de ovos de codorniz e taças de sangue de bezerro. Para sobremesa, comeram bolinhos de tripas de porco. Estava tudo maravilhoso. Depois da refeição, sem saber bem porquê, Liz ficou zonza, decidindo despedir-se e subir para repousar.

Subiu até ao último andar e foi até ao seu quarto. Sentou-se na cama, maldisposta e cheia de dores de cabeça, o que não era usual. De repente, ouve um grito agoniante vindo do piso inferior. Parecia-lhe ser a voz de Mike, o irmão do meio de Chris. Liss atirou-se pelas escadas abaixo para ver o que se estava a passar...

Quando chegou ao andar de baixo viu uma cena horrenda: Arthur, o chefe do clã Belikov, estava a apertar o pescoço a Steven, o pai de Chris, tentando asfixiá-lo. Chris, lutava ferozmente contra Robert, o filho mais velho de Arthur; Eleanor estava inconsciente no chão, esvaída em sangue; Stella estava a defender-se dos ataques de Olivia, a mulher de Arthur e, por fim, Mike, contorcia-se no chão, tentando libertar-se de Justin, que estava em cima dele e lhe esmurrava a cara.

Liss estava completamente apática. Não sabia o que fazer, o que sentia naquele momento nem o que estava a acontecer... Porque estava aquilo a passar-se?




**Continua**

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