Missão nº2

Andrew disse aos alunos que iriam participar na missão para se dirigirem à entrada do colégio.
Os dois vampiros, neste caso vampiras escolhidas era Elisabeth Shaik e Irinna Shacklebolt, e os lobisomens que tinham sido escolhidos era Jack Austin e Ron Daniels.
À hora marcada estavam todos onde o Director os tinha mandado ficarem.
O director materializou-se mais uma vez para o sítio onde todos estavam, olhou para os alunos e disse:
- Bem eu sei que esta missão vai ser difícil para alguns mas vão ter de se esforçar. Em ambas as equipas há dois alunos que se vão ter de esforçar mais que os outros. Irinna sabes que na comunidade vampírica não és muito bem encarada, vais ter de inverter essa situação e ser tomada como uma pessoa de confiança para com o mais antigo. Já agora quando voltares temos de ter uma conversa bastante séria, não é permitido que nenhum dos nossos alunos mate seres humanos fora do colégio, é mais um humano que não tem culpa do teu estado e que morre e levanta suspeitas sobre a existência de criaturas diferentes dos humanos, mas esta conversa fica para outro dia. Por outro lado Jack Austin, eu sei que por ti a guerra entre vampiros e lobisomens continuava até não sobrar um único vampiro, mas inscreveste-te nesta missão, já sabias com o que contavas e estás cá de livre vontade por isso espero que dês o teu melhor, é claro que se alguns dos alunos ainda tornar a guerra mais intensa será punido com possibilidade de expulsão. Eu não preciso que quando acabarem esta missão sejam todos melhores amigos, eu só exijo que enquanto estiverem a participar nela se encarem como colegas de missão e que evitem pensar que são de espécies diferentes. Último aviso, quero ser informado de toda a situação da missão. Já devem saber como os buracos de transporte funcionam, por tanto, vampiros primeiro, lobisomens depois.
Dito isto Andrew abriu um buraco de transporte no chão.

Quando Irinna soube do conteúdo da missão, soube de imediato que estava tramada. Se ao menos tivesse Kaname com ela, ele poderia convencer o Conselho de que ela estava mudada. Sozinha, tudo seria mais difícil.
Á hora marcada, lá se encaminhou até ao recinto, e conheceu os seus parceiros. Conhecia Elizabeth e Ron de vista. Jack era, sem margem para dúvidas, o rapaz com quem ela estivera na noite anterior. Bem lhe parecia que ouvira um uivo....

Quando ouviu o discurso do director, Irinna ficou irritada. Como saberia ele que ela matara um humano? Agora ia ter de ouvir um sermão do director. O pior de tudo é que a notícia se iria espalhar, e Kaname iria saber... Ela já estava a imaginar a palestra sobre o uso de pastilhas de sangue... "DANMIT!", pensou.

O buraco de transporte abriu-se no chão, e Irinna e Lisa entraram. Quando aterraram, estavam á frente de uma casa, de especto abandonado.
-Será que o director não se enganou? - perguntou Lisa, a medo.
-Ele deve saber o que faz.... - comentou Irinna.

Estavamos nesse impasse quando passa por nós um rapaz, que se dirigia para a casa.
-Olá, meninas! - cumprimentou ele. - Eu sou o Takuma Ichijo.



-Olá! - cumprimentou a Lisa - Eu sou a Elizabeth Sheik.
-Eu sou a Irinna Shacklebolt. Nós somos novas aqui...
-O teu nome não me é estranho....devem querer falar com o meu avô...

Irinna sabia que o seu nome era conhecido na comunidade vampírica. Se o rapaz pensava que elas queria falar com o avô, devia ser porque ele era alguém importante.
-Sim, sim...

O jovem conduziu-as até uma sala onde estava um vampiro já idoso, com cara de poucos amigos.



-Avô, estas são a Elizabeth Shaik e a Irinna Shacklebolt. Elas queriam falar contigo. - introduziu Takuma.
Ao ouvir o nome de Irinna, a cara do idoso tornou-se ainda mais séria, se possível.

- IRINNA SHACKLEBOLT? Como te atreves a aparecer perante o Presidente do Conselho dos Anciãos?
Irinna começou a suar. Bem, a casa estava, definitivamente, certa...

-O que se passa, avô? - perguntou Takuma. - Há alguma coisa errada?
-Takuma, faz o favor de te retirares, por favor, e faz companhia á menina Elizabeth. Eu e a Irinna precisamos de ter uma conversa bastante séria.

Takuma e Lisa saíram, bastante confusos.

-Eu venho em paz, Sr....Ichijou! - Irinna esperava ter acertado no nome.
-Em paz? Seu MONSTRO! Onde estava o Kaname com a cabeça quando te transformou?
-Onde é que acha? - perguntou Irinna, entre risos.
-NÃO BRINQUES!
-As coisas mudam! O ciclo completou-se.... - tentou explicar ela.
-Não pode ser.....Ele concerteza não iria.... Como é que ele pode... - balbucinou o homem.
-Eu vinha pedir-lhe perdão pelo que fiz. - disse Irinna, submissa. - Eu vim morar para esta cidade, e não queria causar problemas....
-Como é que eu vou saber que não mentes?
-O Kaname não teria completado o ciclo se não confiasse em mim.
-Eu vou estar de olho em ti! Se eu ouvir notícia de um humano que seja que foi mordido, desapareceu, ou apareceu morto, minha menina, vais ter de te submeter ás leis do Conselho de Anciãos.
-Muito bem, está prometido.

-Por outro lado Jack Austin, eu sei que por ti a guerra entre vampiros e lobisomens continuava até não sobrar um único vampiro, mas inscreveste-te nesta missão, já sabias com o que contavas e estás cá de livre vontade por isso espero que dês o teu melhor, é claro que se alguns dos alunos ainda tornar a guerra mais intensa será punido com possibilidade de expulsão. Eu não preciso que quando acabarem esta missão sejam todos melhores amigos, eu só exijo que enquanto estiverem a participar nela se encarem como colegas de missão e que evitem pensar que são de espécies diferentes. Último aviso, quero ser informado de toda a situação da missão. Já devem saber como os buracos de transporte funcionam, por tanto, vampiros primeiro, lobisomens depois.
As vampiras entraram, Jack pensou "FINALMENTE, já não aguentava com aquele cheiro nojento", depois entrou no buraco de transporte com o Ron.
Foram parar a uma floresta.
-Bem, não tivemos muito tempo para nos conhecermos, eu sou o Jack, e é o primeiro ano que estou na escola. Aliás sofri as transformações este ano.
- Olá eu sou o Ron, eu já estou cá à dois anos. Acho melhor descobrirmos onde estamos.
- Bem... Eu acho que conheço esta floresta... Sim sem dúvida nenhuma. Eu cresci aqui! Ou seja o lobisomem que fugiu é o meu irmão. - disse ainda espantado. - vai ser um pouco mais fácil de ganharmos a confiança do chefe visto ele ser o meu tio. O meu pai era o chefe mas aqueles sugadores de sangue mataram-no!
Depois Jack transformou-se, Ron segui-lhe o exemplo. Jack começou a uivar, sabia que ali o seu uivo era conhecido por muitos e que dentro de poucos segundos algum membro da alcateia viria ter com ele. Restava saber quem.

Depois do discurso do diretor, Irinna parecia um pouco irritada, mas Liss não tinha achado a atitude dela correta. Ela não devia matar pessoas inocentes pura e simplesmente para se alimentar. Ainda por cima, podia caçar animais na floresta ou servir-se das bolsas de sangue disponíveis na cantina.

Foram as vampiras as primeiras a saltar pelo buraco de transporte. Aterraram em frente a uma casa, de aspeto abandonado.

-Será que o diretor não se enganou? - perguntei eu, a medo.
-Ele deve saber o que faz.... - comentou Irinna.

Estavamos nesse impasse quando passa por nós um rapaz, que se dirigia para a casa.
-Olá, meninas! - cumprimentou ele. - Eu sou o Takuma Ichijo.

-Olá! - cumprimentei-o - Eu sou a Elisabeth Shayk.
-Eu sou a Irinna Shacklebolt. Nós somos novas aqui... -disse Irinna.
-O teu nome não me é estranho....devem querer falar com o meu avô...
-Sim, sim...

O jovem conduziu-nos até a uma sala onde estava um vampiro, já idoso, com cara de poucos amigos.

-Avô, estas são a Elizabeth Shayk e a Irinna Shacklebolt. Elas queriam falar contigo. - introduziu Takuma.
Ao ouvir o nome de Irinna, a cara do idoso tornou-se ainda mais séria, o que parecia impossível.

- IRINNA SHACKLEBOLT? Como te atreves a aparecer perante o Presidente do Conselho dos Anciãos?- Irinna parecia preocupada.

-O que se passa, avô? - perguntou Takuma. - Há alguma coisa errada?
-Takuma, faz o favor de te retirares, por favor, e faz companhia à menina Elisabeth. Eu e a Irinna precisamos de ter uma conversa bastante séria.

Takuma e Lisa saíram, bastante confusos. Liss não sabia o que aconteceria a Irinna. Aquele era o Chefe dos Anciãos, a ordem de vampiros mais reconhecida e importante. Esta ordem tinha estabelecido várias regras que os vampiros deveriam cumprir, caso contrário, seriam severamente punidos.

Uma das regras, era que nenhum vampiro, fosse de que clã fosse e tivesse que idade tivesse, podia matar humanos, quando se alimentasse deles. E Irinna tinha desrespeitado essa regra. Concerteza seria seriamente punida por isso.

Liss estava a refletir sobre os castigos que os Anciãos já tinham dado a alguns vampiros e todos eles a assustavam. Alguns, eram excomungados, a outros, eram-lhes retirados os seus poderes e, a outros, ainda, tinham-lhes tirado os seus filhos ou tinham sido afastados da sua família e sido presos. Todos os castigos aterrorizavam Liss. Ela nunca seria capaz de ter uma vida feliz sem a sua família, sem os seus poderes e, muito menos, estando presa.

Passados uns instantes, Irinna saiu de dentro da sala, com uma cara irritada. Não devia ter gostado do sermão e, muito menos, do castigo que recebera.
Takuma perguntou-lhe:

-O que aconteceu, afinal? Vais ser castigada?
-Não.... Quer dizer... mais ou menos... Não posso repetir a experiência, senão vou a Conselho de Anciãos. -disse ela, amuada.
-Nada mau... Podia ter sido pior. -disse Takuma.
-Bem, eu adoro sangue de humano. Vai ser um pouco complicado...
-Todos nós adoramos e também sentimos dificuldade em nos contermos... Não és a única...-disse-lhe eu.
-Pois... -disse ela, não totalmente convicta. -Mas esquece lá isto. Vamos mas é por mãos à obra. Temos de nos despachar. Não temos muito tempo. Apesar de tudo não me apetece que os lobisomens tenham uma melhor pontuação que nós.
-Tens razão. Vamos. De que clã era a vampira que fugiu com o lobo? -perguntei
-Huumm... Não tenho a certeza mas penso que era do Clã Dragomir. -respondeu Takuma
-E onde mora esse Clã? -perguntou Irinna.
-Em Glasgow.
-Como vamos para lá?
-Têm várias hipóteses: carro, jato, avião, comboio, metro. O que preferirem.
-Por mim tanto faz... O que achas Irinna?

Depois de Jack uivar sentiu logo a presença de outro ser da sua espécie e tinha a certeza que sabia quem era. Do meio da vegetação salta um lobo enorme e atira-se a Jack. Ron como não sabia quem era tentou logo proteger o colega mas mal se aproximou já Jack estava em humano a dar "calduços" a outro rapaz.
- Ron, este é o meu irmão...
- O da.. - não conseguiu acabar, pois foi interrompido por Jack.
- Não, eu tenho mais dois irmãos. Este é o John.
- Olá eu sou o Ron.
- Então não devias estar na escola?
- Não, tivemos umas férias de início de ano e eu decidi trazer um amigo.
- Férias de início de ano?
-Sim é um novo conceito. E que tal irmos ter com a família - disse Jack.
- Vamos, está toda a gente cheia de saudades tuas, maluco. E conheço uma rapariga que ainda tem mais. - disse John com uma gargalhada.
- A sério que a Em tem saudades minhas? - perguntou Jack a corar.
- Sim, mas agora a alcateia está bastante focada noutros assuntos, se tivesses aqui ias adorar, já matámos pelo menos uma centena daqueles sugadores de sangue.
- E baixas? Alguém conhecido?
- Acho que não, outras alcateias têm-se aliado a nós e da nossa acho que houveram pouquíssimas baixa.
- Então mas como é que a batalha se transformou no estado em que está? Se bem me lembro o tio dizia que ía tentar acabar com a rivalidade. Apesar de sabermos que era impossível. - Jack não podia mostrar que sabia os motivos da guerra, pois só os membros mais elevados na hierarquia da alcateia e os membros da família sabiam. Jack ainda se perguntava como é que o director tinha acesso àquelas informações todas.
- Então tudo começou porque o estúpido do Jonathan se apaixonou pela Deborah a filha do sugador de sangue mais velho, e eles tivera a infeliz ideia de fugirem, toda a gente na alcateia acha que a culpa é da Deborah, mas eu sei que não, ambos quiseram fugir por causa da rivalidade que havia, mas também não esperavam que isto se tornasse no caos que tornou. O Jonathan só queria ser feliz. Eu bem lia os pensamentos dele, pensava nela a todas horas do dia até enervava. Mas bem vamos que já se faz tarde e durante a noite os vampiros têm vantagem sobre nós.
Os três lobisomens transformaram-se e começaram a correr em direção à vila onde a alcateia morava.

-Metro - respondeu Irinna. - É rápido, e não é muito caro. Obrigado pela ajuda, Takuma!
-De nada! - respondeu ele sorrindo.

A viagem de metro até Glasgow foi longa, e Irinna permaneceu bastante pensativa. A conversa com o Presidente do Conselho nem tinha corrido mal. O problema fora o acordo. Ela sempre se alimentara de sangue humano, e, apesar de saber que, depois de ter bebido o sangue de Kaname, seria capaz de se controlar melhor, ela temia que tal não acontecesse. Por outro lado, ela ja sentia muito mais poder, e durante a viagem conseguiu mesmo fazer levitar uma pena que estava pousada sobre um banco. Isso não se comparava ao que Kaname fazia, mas era um início.

Já era noite quando as duas vampiras chegaram ao destino, e dirigiram-se até á floresta. Afinal, andavam á procura de uma vampiro e um lobisomem. Como já não se alimentavam há bastante tempo, Lisa sugeriu que caçassem qualquer coisa. Irinna concordou, e ambas se separaram. Não foi difícil para Iri encontrar um coelho. Ela estava bastante desconfortável com a situação. Quando finalmente conseguiu sugar o sangue do animal, vomitou metade. Aquilo era nojento! O pior de tudo é que um humano tinha muito mais sangue do que um coelho, e ela iria precisar de uns três coelhos para se alimentar. Ela queria tanto que Kaname estivesse ao seu lado para a ajudar! Depois de caçar outro roedor, ela obrigou-se a manter o sangue dele dentro de si, e declarou que aquilo seria refeição suficiente. Depois, regressou até junto da colega, e começaram a perscrutar a floresta, á procura do casal. Quando pensavam que não iriam encontrar nada, Irinna conseguiu captar o pensamento de uma vampira, e seguiu-o até a uma poequena gruta.

-Metro - respondeu Irinna. - É rápido, e não é muito caro. Obrigado pela ajuda, Takuma!
-De nada! - respondeu ele sorrindo.

A viagem de metro até Glasgow foi longa, e Irinna permaneceu bastante pensativa. Durante a viagem conseguiu fazer levitar uma pena que estava pousada sobre um banco, o que surpreendeu Lissa, embora os seus poderes também não fossem maus, ela considerava que até eram bastante bons. Porém, havia vampiros com muito mais capacidades e experiência que elas, mas elas estavam na escola por isso mesmo, para aprender mais.

Já era de noite quando as duas vampiras chegaram ao destino, e se dirigiram até á floresta. Afinal, andavam à procura de uma vampira e de um lobisomem. Como já não se alimentavam há bastante tempo, eu sugeri que caçássemos qualquer coisa. Irinna concordou, e separámo-nos. Não foi difícil para mim encontrar alguns esquilos. Irinna tinha-se amanhado com alguns coelhos, embora não parecesse muito bem-disposta. Estava ainda mais pálida do que o costume (o que parecia impossível). Quando pensavam que não iriam encontrar nada, Irinna conseguiu captar o pensamento de uma vampira, e seguiu-o até a uma pequena gruta.

A vampira estava deitada no chão, esvaída em sangue e tinha uma barrriga enorme. Liss percebeu logo tudo: ela tinha engravidado do lobisomem e estava a parir naquele momento! Porém, havia ali algo estranho: ela estava sozinha. Decidi ajudar a rapariga e encaminhei-me até ela. Apresentei-me e fiz de parteira, ajudando-a a ter o bebé. Mandei-a tentar controlar a respiração, e fazer força nas alturas apropriadas. Irinna ajudou-me. Passado cerca de uma hora, lá nasceu uma menina loirinha, como a mãe e com olhos dourados de lobisomem, como o pai. Era maior do que o normal e mais inteligente. Abriu logo os olhos e começou a respirar sem dificuldade. Cortámos o cordão umbilical e retirámos a placenta. Lavámos a menina num lago que estava ali em frente à gruta, embrulhámo-la nos nossos casacos e entregámo-la à mãe. Ela estava muito pálida e fraca. Irinna foi caçar-lhe uns quantos animaizitos, para ver se ela melhorava. Ela ficou logo melhor, com mais cor. Depois, perguntámos-lhe onde estava o "lobo" e ela disse que ele tinha ido buscar ajuda para o parto... mas a criança tinha-se antecipado. Passado um bocado, eu começo a sentir o cheiro imundo dos lobisomens por ali e quase me engasgo. Entram pela gruta adentro 5 lobos gigantescos, que rapidamente voltam à forma humana. O mais alto, que calculei que fosse o pai da menina, disse, bruscamente:

-Quem raio são vocês e o que fazem aqui?

....